Intervenção de Jerónimo de Sousa<br>no funeral de Ncumiza Kondlo
«Caros amigos e camaradas,
«Quiseram as circunstâncias estarmos presentes neste momento de dor e perda da camarada Ncumisa Kondlo.
«Queremos transmitir, em nome dos comunistas portugueses, as nossas sentidas condolências à família e ao seu Partido de sempre – o Partido Comunista Sul-Africano, e ao ANC.
«Por razões da nossa amizade e solidariedade conhecemos a história da vida e da luta da camarada Ncumisa.
«Uma vida e uma luta inserida nesse fascinante acontecimento libertador do fim do apartheid, nesse extraordinário avanço civilizacional que constitui a revolução nacional e democrática sul-africana.
«Esteve sempre com a luta dos trabalhadores e dos injustiçados, do lado das populações das aldeias. Fez da emancipação da mulher, mais do que uma causa, um objectivo inseparável da luta pelo socialismo, com a consciência de que o fim das discriminações e das desigualdades é indissociável do processo de transformação social que elimina a exploração dum ser humano por outro ser humano.
«Camaradas, como dizia o poeta, quem luta um dia é útil, quem luta um ano é importante, quem luta uma vida toda é imprescindível.
«A camarada Ncumisa era dessas comunistas imprescindíveis. Não há melhor forma de honrarmos a sua luta e a sua memória do que, aqui na África do Sul e no meu país, tomarmos nas mãos o seu legado e prosseguir a luta em cada situação concreta em cada país concreto, nessa busca quotidiana da construção de uma vida melhor, com mais justiça social, com mais liberdade e democracia, sem perder o rumo duma sociedade socialista.
«Assim faremos camarada Ncumisa!
«Para sempre!».
«Quiseram as circunstâncias estarmos presentes neste momento de dor e perda da camarada Ncumisa Kondlo.
«Queremos transmitir, em nome dos comunistas portugueses, as nossas sentidas condolências à família e ao seu Partido de sempre – o Partido Comunista Sul-Africano, e ao ANC.
«Por razões da nossa amizade e solidariedade conhecemos a história da vida e da luta da camarada Ncumisa.
«Uma vida e uma luta inserida nesse fascinante acontecimento libertador do fim do apartheid, nesse extraordinário avanço civilizacional que constitui a revolução nacional e democrática sul-africana.
«Esteve sempre com a luta dos trabalhadores e dos injustiçados, do lado das populações das aldeias. Fez da emancipação da mulher, mais do que uma causa, um objectivo inseparável da luta pelo socialismo, com a consciência de que o fim das discriminações e das desigualdades é indissociável do processo de transformação social que elimina a exploração dum ser humano por outro ser humano.
«Camaradas, como dizia o poeta, quem luta um dia é útil, quem luta um ano é importante, quem luta uma vida toda é imprescindível.
«A camarada Ncumisa era dessas comunistas imprescindíveis. Não há melhor forma de honrarmos a sua luta e a sua memória do que, aqui na África do Sul e no meu país, tomarmos nas mãos o seu legado e prosseguir a luta em cada situação concreta em cada país concreto, nessa busca quotidiana da construção de uma vida melhor, com mais justiça social, com mais liberdade e democracia, sem perder o rumo duma sociedade socialista.
«Assim faremos camarada Ncumisa!
«Para sempre!».